fronteiras
que me invento no movimento do tempo,
que me faço constantemente outro,
que me desfaço de mim mesmo,
afogando no mundo.
Sei que no fundo existo vivo e morto,
que sou um permanente esforço, esboço,
de composição incerta de um corpo quase inumano na anti identidade do desejo.
Entre coisas, maquinas e delírios,
sigo decomposto e exposto.