O homem não tem essência,
nem substância.
É uma sombra triste
que nos conforma.
Um acontecimento sem futuro,
condenado ao desaparecimento
no silêncio da natureza.
O homem não é a medida de si mesmo,
não tem alma.
Nos espreita agora
no relâmpago
o intempestivo do além do humano,
a iminência do múltiplo
e do informe,
da vida e da morte.
da potência das forças
em colisão.