Tornar-se um individuo
psicológico é
a única grande meta de nossa vida. Aprofundando a tese, tornar-se um complexo
de situações psicológicas e complexas é um desafio pessoal que poucos ousam
enfrentar.
Inventar a si mesmo contra os
lugares comuns da vida coletiva e dos
fatos nos reatualizam o desafio da invenção do espaço privado e da
subjetividade dos oitocentos. Mas partindo de uma lógica diferente e que,
paradoxalmente, pressupõe o deslocamento das identidades como estratégia de
reconstrução de nossa mais intima e incerta subjetividade.
Na contemporaneidade nos azemos e
nos reinventamos em uma modalidade de “ estar no mundo” onde o próprio real
deixou de ter substância...