O mundo vivido é uma invenção pessoal, quase um ato de imaginação.
Cada pessoa vive em uma realidade própria e carrega dentro de si sua própria
e distorcida imagem do mundo. Por isso somos sempre condensedentes como nossos
defeitos e limites. Mesmo quando admitimos nossos erros nunca comprometemos a
integridade de nosso limitado eu. Talvez
isso fosse diferente caso pudéssemos, como um espectador invisível ou alter ego
sombrio, acompanhar nossos atos e falas em câmera lenta até o ponto de não nos
reconhecermos neles.