Impossível dizer o que define a felicidade.
Apesar de seus lugares comuns de bem estar em sociedade:
Dinheiro, sucesso e conveniências amorosas...
Cada um carrega dentro de si peculiares fantasias
de ser feliz.
De modo geral,
a felicidade é apenas um estado de espírito
do qual descartamos o impossível e o utópico
de uma panacéia de constante boas noticias.
Onde tudo dá certo não existe felicidade.
Apenas a estagnação e o tédio.
Felicidade é apenas conquistar o que se pretende.
Depois seguir em frente
em busca de qualquer outra coisa.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
O DESAFIO DE UMA NOVA INDIVIDUALIDADE
"O que entende a mosca da vidraça contra a qual ela se lança até não mais poder? Nada na natureza oferece um obstáculo semelhante a seu instinto
natural: um obstáculo transparente. Nós também não sabemos do vazio transparente que nos separa dos outros mais do que sabe a mosca do intransponível obstáculo daquela
superfície de vidro.."
JEAN BALDRILLARDO in COOL MEMORIES IV- CRÔNICAS 1996-2000
Tudo que nos é possível é o descontínuo e aleatório da autênticidade, o ato de romper com o cotidiano e os fatos
através do acumulo cego de momentos de fugaz e intensa descontinuidade das coisas.
A descontinuidade supera tanto o indivíduo quanto o social ao revelar as distâncias entre o EU e o Nós.
Jamais estaremos em casa em nosso próprio pensamento ou cultura.
Jamais estaremos em harmonia com os outros e o mundo.
Só nos resta assumir definitivamente a condição de nômades da embriaguez.
natural: um obstáculo transparente. Nós também não sabemos do vazio transparente que nos separa dos outros mais do que sabe a mosca do intransponível obstáculo daquela
superfície de vidro.."
JEAN BALDRILLARDO in COOL MEMORIES IV- CRÔNICAS 1996-2000
A individualidade tornou-se uma condição virtual desde o momento em que começamos a percebe-la como uma meta inútil.
Tudo que nos é possível é o descontínuo e aleatório da autênticidade, o ato de romper com o cotidiano e os fatos
através do acumulo cego de momentos de fugaz e intensa descontinuidade das coisas.
A descontinuidade supera tanto o indivíduo quanto o social ao revelar as distâncias entre o EU e o Nós.
Jamais estaremos em casa em nosso próprio pensamento ou cultura.
Jamais estaremos em harmonia com os outros e o mundo.
Só nos resta assumir definitivamente a condição de nômades da embriaguez.
AS IMAGINAÇÕES DO PASSADO E A DESCONSTRUÇÃO DO FUTURO
As imagens de um passado que não vivemos são como o testemunho de um sonho distante.
Falam da pálida vida dos tempos coletivamente vividos do qual de nenhuma maneira já não nos sentimos parte.
A morte do passado agora confunde-se com a decadência da memória como forma de codificação do mundo vivido.
A narrativa historiográfica encontra sua contemporâneidade na capacidade de despertar nossas imaginações
para o inteiramente outro de lugares e pessoas no tempo com os quais já não buscamos qualquer identidade.
Desdenhamos o passado na medida em que nos libertamos das autoritárias utopias e projetos de um futuro que, agora sabemos,
jamais chegará.
Falam da pálida vida dos tempos coletivamente vividos do qual de nenhuma maneira já não nos sentimos parte.
A morte do passado agora confunde-se com a decadência da memória como forma de codificação do mundo vivido.
A narrativa historiográfica encontra sua contemporâneidade na capacidade de despertar nossas imaginações
para o inteiramente outro de lugares e pessoas no tempo com os quais já não buscamos qualquer identidade.
Desdenhamos o passado na medida em que nos libertamos das autoritárias utopias e projetos de um futuro que, agora sabemos,
jamais chegará.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
SINGELA OBSERVAÇÃO SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO
Cada indivíduo possui uma espécie de comportamento padrão. Normalmente, por exemplo, tendemos a cometer os mesmos erros a vida toda motivados por uma irracional convicção de que da próxima vez será diferente...
As justificativas e explicações de uma pessoa para seu próprio comportamento nunca devem ser levados em consideração. Pois sempre acreditamos que estamos certos. Principalmente quando estamos errados.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
A MELANCOLIA DE UMA TARDE MORNA
Sofro o tédio e a melancolia de uma tarde morna
Onde o tempo parece estático
E as vontades desmaiam em preguiça.
Nada acontece e a vida segue vazia
Em suas despropositais rotinas
Enquanto um acaso de sonho
Espera o futuro na esquina.
Mas nada acontece...
Tudo é tédio e pouca poesia.
Onde o tempo parece estático
E as vontades desmaiam em preguiça.
Nada acontece e a vida segue vazia
Em suas despropositais rotinas
Enquanto um acaso de sonho
Espera o futuro na esquina.
Mas nada acontece...
Tudo é tédio e pouca poesia.
domingo, 18 de maio de 2014
ELOGIO AO CAOS
Peridiocidade e irregularidade definem a ordem do caos,
o bater contínuo de um coração humano,
cuja vida confunde-se com nossa existência.
A realidade é feita da inércia das percepções.
Precisamos reaprender a pensar,
saber o aleatório e o caos
como uma estranha condição
da percepção das coisas.
o bater contínuo de um coração humano,
cuja vida confunde-se com nossa existência.
A realidade é feita da inércia das percepções.
Precisamos reaprender a pensar,
saber o aleatório e o caos
como uma estranha condição
da percepção das coisas.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
VERDADE E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
“No mundo, tudo é como é, e tudo ocorre como ocorre;
Nele não há nenhum valor.”
LUDWIG WITTGENSTEIN
Cotidianamente reproduzimos enunciados metafísicos logicamente falhos e sem suporte de experiência. Partindo do pressuposto de que a linguagem molda, a verdade não passa de um ato linguístico arbitrário e injustificável cuja funcionalidade é tornar a vida comum possível.
Não cabe a filosofia ocupar-se de questões abstratas e vazias como o valor da vida e o significado da existência humana, mas apenas corrigir nossos equívocos na descrição do simples acontecer do mundo.
Nele não há nenhum valor.”
LUDWIG WITTGENSTEIN
Cotidianamente reproduzimos enunciados metafísicos logicamente falhos e sem suporte de experiência. Partindo do pressuposto de que a linguagem molda, a verdade não passa de um ato linguístico arbitrário e injustificável cuja funcionalidade é tornar a vida comum possível.
Não cabe a filosofia ocupar-se de questões abstratas e vazias como o valor da vida e o significado da existência humana, mas apenas corrigir nossos equívocos na descrição do simples acontecer do mundo.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
PARADOXO
O paradoxo é a transcendência do senso comum através da justaposição dos contrários. Um recurso corrente nas descrições das situações limites da microfísica de nosso sentimento de mundo.
Pessoalmente acredito que o dizer das coisas através do paradoxo é a melhor forma de expressar as desconstruções cotidianas da existência. Pois a vida não é precisa nem objetiva.
Ela é essencialmente susto , espanto e aleatório movimento...
terça-feira, 13 de maio de 2014
O ABSURDO COMO PRINCÍPIO
Sei que o universo não passa de uma sequência de acidentes encadeados que geram este ilimitado caos que conhecemos como realidade. Indo ainda mais longe, penso que a condição humana, mais do que qualquer outro fenômeno na face da terra, define o absurdo que funda tudo aquilo que existe ou tudo aquilo que, simplesmente, somos capazes de perceber.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
NOVÍSSIMO NARCISISMO
Eu me vejo no espelho hoje
como não via antigamente.
Não sei alí apenas um rosto,
mas o contorno e o esboço
de um território vivo
de carne e osso
que me olha de volta
como se fosse
um outro,
como se fosse um eu
que não me percebe
mimético.
como não via antigamente.
Não sei alí apenas um rosto,
mas o contorno e o esboço
de um território vivo
de carne e osso
que me olha de volta
como se fosse
um outro,
como se fosse um eu
que não me percebe
mimético.
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