Sofro o tédio e a melancolia de uma tarde morna
Onde o tempo parece estático
E as vontades desmaiam em preguiça.
Nada acontece e a vida segue vazia
Em suas despropositais rotinas
Enquanto um acaso de sonho
Espera o futuro na esquina.
Mas nada acontece...
Tudo é tédio e pouca poesia.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
ELOGIO AO CAOS
Peridiocidade e irregularidade definem a ordem do caos,
o bater contínuo de um coração humano,
cuja vida confunde-se com nossa existência.
A realidade é feita da inércia das percepções.
Precisamos reaprender a pensar,
saber o aleatório e o caos
como uma estranha condição
da percepção das coisas.
o bater contínuo de um coração humano,
cuja vida confunde-se com nossa existência.
A realidade é feita da inércia das percepções.
Precisamos reaprender a pensar,
saber o aleatório e o caos
como uma estranha condição
da percepção das coisas.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
VERDADE E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
“No mundo, tudo é como é, e tudo ocorre como ocorre;
Nele não há nenhum valor.”
LUDWIG WITTGENSTEIN
Cotidianamente reproduzimos enunciados metafísicos logicamente falhos e sem suporte de experiência. Partindo do pressuposto de que a linguagem molda, a verdade não passa de um ato linguístico arbitrário e injustificável cuja funcionalidade é tornar a vida comum possível.
Não cabe a filosofia ocupar-se de questões abstratas e vazias como o valor da vida e o significado da existência humana, mas apenas corrigir nossos equívocos na descrição do simples acontecer do mundo.
Nele não há nenhum valor.”
LUDWIG WITTGENSTEIN
Cotidianamente reproduzimos enunciados metafísicos logicamente falhos e sem suporte de experiência. Partindo do pressuposto de que a linguagem molda, a verdade não passa de um ato linguístico arbitrário e injustificável cuja funcionalidade é tornar a vida comum possível.
Não cabe a filosofia ocupar-se de questões abstratas e vazias como o valor da vida e o significado da existência humana, mas apenas corrigir nossos equívocos na descrição do simples acontecer do mundo.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
PARADOXO
O paradoxo é a transcendência do senso comum através da justaposição dos contrários. Um recurso corrente nas descrições das situações limites da microfísica de nosso sentimento de mundo.
Pessoalmente acredito que o dizer das coisas através do paradoxo é a melhor forma de expressar as desconstruções cotidianas da existência. Pois a vida não é precisa nem objetiva.
Ela é essencialmente susto , espanto e aleatório movimento...
terça-feira, 13 de maio de 2014
O ABSURDO COMO PRINCÍPIO
Sei que o universo não passa de uma sequência de acidentes encadeados que geram este ilimitado caos que conhecemos como realidade. Indo ainda mais longe, penso que a condição humana, mais do que qualquer outro fenômeno na face da terra, define o absurdo que funda tudo aquilo que existe ou tudo aquilo que, simplesmente, somos capazes de perceber.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
NOVÍSSIMO NARCISISMO
Eu me vejo no espelho hoje
como não via antigamente.
Não sei alí apenas um rosto,
mas o contorno e o esboço
de um território vivo
de carne e osso
que me olha de volta
como se fosse
um outro,
como se fosse um eu
que não me percebe
mimético.
como não via antigamente.
Não sei alí apenas um rosto,
mas o contorno e o esboço
de um território vivo
de carne e osso
que me olha de volta
como se fosse
um outro,
como se fosse um eu
que não me percebe
mimético.
domingo, 11 de maio de 2014
A VIDA COMO ENIGMA
Para mim,
o essencial não é saber
se serei feliz ou triste,
mas que não viverei
uma vida óbvia.
Quero saber a existência
como um desafio,
um problema.
Sou destes
que detestam o tédio,
que transformam o cotidiano
em enigma.
o essencial não é saber
se serei feliz ou triste,
mas que não viverei
uma vida óbvia.
Quero saber a existência
como um desafio,
um problema.
Sou destes
que detestam o tédio,
que transformam o cotidiano
em enigma.
terça-feira, 6 de maio de 2014
AQUELA RUA
Hoje já não me conta lembranças,
se quer me reconhece
ou se oferece em seus endereços.
Todas as suas portas agora
me são estranhas,
Todos os rostos que lhe frequentam
me ignoram.
O tempo, simplesmente,
me apagou daqui
sem eu se quer saber
a realidade de um adeus.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
SOBRE SER MAIS DO QUE UM ROSTO
Poucas pessoas se dedicam a escuta de suas proprias e cotidianas palavras.
Se reconhecem tão facilmente em suas frases e formas cotidianas de dizer
qualquer coisa, que se tornam duvidosas;
a aventura se se descobrir como indivíduo, depende do quanto questionamos
quem cotidianamente somos em defesa da vitalidade de tudo aquilo que, gostando ou não,
estamos sempre nos tornando.
DUVIDAR DE TUDO
Já estive certo de muitas mentiras
e equivocado sobre muitas verdades.
Só me senti seguro enquanto tinha dúvidas
e crticava o sonho da realidade.
Sempre vivi desfeito e inquieto
em meio ao devir das coisas
e a elementar incerteza
de minhas circunstânciais escolhas.
e equivocado sobre muitas verdades.
Só me senti seguro enquanto tinha dúvidas
e crticava o sonho da realidade.
Sempre vivi desfeito e inquieto
em meio ao devir das coisas
e a elementar incerteza
de minhas circunstânciais escolhas.
Assinar:
Postagens (Atom)