Prescreveram todos os prazos
Dos meus pretéritos futuros.
Estava errado sobre quase tudo
No equivoco dos meus melhores sonhos.
A vida deu em qualquer outro cenário,
Em qualquer outro rosto.
A vida desmentiu o sonho
No espelho do tempo.
Sou qualquer versão inesperada
De mim mesmo
ou, talvez, um outro
vivendo de um amanhã alternativo.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
sexta-feira, 7 de março de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
EXISTÊNCIA
Todo o meu mundo é menor que a partícula de um grão de areia...
Por isso, nenhuma palavra ultrapassa o silencio daquele vazio abstrato que dentro de mim se faz comovente e inerte testemunha da arregalada consciência que me define.
Susto! Que outra forma de dizer como me sinto presente no mundo, como me inquieta estar vivo, provisório e sem propósito ao sabor do simples acaso.
Perplexo, procuro seguir em frente inspirado pelo tedio e o hedonismo como princípio, sofrendo o peso de me fazer como mero e precário indivíduo..
Por isso, nenhuma palavra ultrapassa o silencio daquele vazio abstrato que dentro de mim se faz comovente e inerte testemunha da arregalada consciência que me define.
Susto! Que outra forma de dizer como me sinto presente no mundo, como me inquieta estar vivo, provisório e sem propósito ao sabor do simples acaso.
Perplexo, procuro seguir em frente inspirado pelo tedio e o hedonismo como princípio, sofrendo o peso de me fazer como mero e precário indivíduo..
domingo, 2 de março de 2014
MEU MUNDO
Meu mundo é composto
por retalhos de passados
transfigurados em imagens,
pensamentos e sentimentos,
que dentro de mim combinados
definem o singular do rosto.
Meu mundo é solitário,
quase ilegível aos outros,
no dito simples dos olhos.
por retalhos de passados
transfigurados em imagens,
pensamentos e sentimentos,
que dentro de mim combinados
definem o singular do rosto.
Meu mundo é solitário,
quase ilegível aos outros,
no dito simples dos olhos.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
O FUTURO DE UMA ILUSÃO
Esqueceu o próprio nome,
Abandonou a vida,
Deu as costas ao tempo
E ao destino
Para permanecer
Ali
Parado
A espera de um sonho
Que nunca foi sonhado.
Todo seu pensamento
Era o futuro de uma ilusão.
Abandonou a vida,
Deu as costas ao tempo
E ao destino
Para permanecer
Ali
Parado
A espera de um sonho
Que nunca foi sonhado.
Todo seu pensamento
Era o futuro de uma ilusão.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
FANTASIA
Eu espero o tempo passar
Enquanto a vida corre apreçada
Em busca da noite,
Enquanto os sonhos
Embriagam-se ao por do sol,
E a realidade escreve-se
Nos olhos com um gosto
De outro mundo.
Enquanto a vida corre apreçada
Em busca da noite,
Enquanto os sonhos
Embriagam-se ao por do sol,
E a realidade escreve-se
Nos olhos com um gosto
De outro mundo.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
A FELICIDADE DAS ILUSÕES
Seremos algum dia
Realmente felizes
Ou será a felicidade
A maior das ilusões?
Toda mentira
Tem, afinal,
Sua maestria.
A própria beleza
Habita os olhos
E não o objeto
Que vestimos de poesia.
Realmente felizes
Ou será a felicidade
A maior das ilusões?
Toda mentira
Tem, afinal,
Sua maestria.
A própria beleza
Habita os olhos
E não o objeto
Que vestimos de poesia.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
ÍNFIMO
Meu mínimo mundo
Não cabe em mim,
Não cabe em palavras,
Sentimentos ou vazios.
É tão ínfimo quanto
O instante de um pensamento
Que não sabe se quer
De si mesmo...
Não cabe em mim,
Não cabe em palavras,
Sentimentos ou vazios.
É tão ínfimo quanto
O instante de um pensamento
Que não sabe se quer
De si mesmo...
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
NOTA SOBRE RECORDAÇÕES
Penso que que os poucos bons momentos da minha vida mereciam uma sequência, qualquer outro desdobramento, que não fosse a palidez do efêmero. É como se certos acontecimentos tivessem ficado suspensos a espera de um profano milagre de alguma eternidade
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
POEMA QUASE NOTURNO
A luz frágil
Do fim da tarde
Quase não brilha
Na paisagem,
Pois os sonhos acordaram
Cedo
Em qualquer
Profundidade de noite
No interior da gente.
Qualquer pouco de sol
Já não faz sentido
No invisível tormento
Do desfalecimento
Do nada de mais um dia
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
MELANCOLIA AO FIM DO DIA
Os sonhos quebrados
Esquecidos em um dia
De sol de infâncias
Ecoam na nostalgia
De uma tarde fria.
Meus pensamentos
Já não sustentam vontades,
Minhas palavras
Já não dizem nada.
Apenas estou
Aqui e agora
Esperando o por do sol.
Esquecidos em um dia
De sol de infâncias
Ecoam na nostalgia
De uma tarde fria.
Meus pensamentos
Já não sustentam vontades,
Minhas palavras
Já não dizem nada.
Apenas estou
Aqui e agora
Esperando o por do sol.
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