Eu espero o tempo passar
Enquanto a vida corre apreçada
Em busca da noite,
Enquanto os sonhos
Embriagam-se ao por do sol,
E a realidade escreve-se
Nos olhos com um gosto
De outro mundo.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
A FELICIDADE DAS ILUSÕES
Seremos algum dia
Realmente felizes
Ou será a felicidade
A maior das ilusões?
Toda mentira
Tem, afinal,
Sua maestria.
A própria beleza
Habita os olhos
E não o objeto
Que vestimos de poesia.
Realmente felizes
Ou será a felicidade
A maior das ilusões?
Toda mentira
Tem, afinal,
Sua maestria.
A própria beleza
Habita os olhos
E não o objeto
Que vestimos de poesia.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
ÍNFIMO
Meu mínimo mundo
Não cabe em mim,
Não cabe em palavras,
Sentimentos ou vazios.
É tão ínfimo quanto
O instante de um pensamento
Que não sabe se quer
De si mesmo...
Não cabe em mim,
Não cabe em palavras,
Sentimentos ou vazios.
É tão ínfimo quanto
O instante de um pensamento
Que não sabe se quer
De si mesmo...
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
NOTA SOBRE RECORDAÇÕES
Penso que que os poucos bons momentos da minha vida mereciam uma sequência, qualquer outro desdobramento, que não fosse a palidez do efêmero. É como se certos acontecimentos tivessem ficado suspensos a espera de um profano milagre de alguma eternidade
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
POEMA QUASE NOTURNO
A luz frágil
Do fim da tarde
Quase não brilha
Na paisagem,
Pois os sonhos acordaram
Cedo
Em qualquer
Profundidade de noite
No interior da gente.
Qualquer pouco de sol
Já não faz sentido
No invisível tormento
Do desfalecimento
Do nada de mais um dia
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
MELANCOLIA AO FIM DO DIA
Os sonhos quebrados
Esquecidos em um dia
De sol de infâncias
Ecoam na nostalgia
De uma tarde fria.
Meus pensamentos
Já não sustentam vontades,
Minhas palavras
Já não dizem nada.
Apenas estou
Aqui e agora
Esperando o por do sol.
Esquecidos em um dia
De sol de infâncias
Ecoam na nostalgia
De uma tarde fria.
Meus pensamentos
Já não sustentam vontades,
Minhas palavras
Já não dizem nada.
Apenas estou
Aqui e agora
Esperando o por do sol.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
MULTIDÃO
Estar em multidão é um exercício de cegueira e indiferença. A pluralidade de rostos estranhos, de vozes distantes, nos faz desatentos a nós mesmos em qualquer espécie de estranhamento da própria condição humana.
É no cada vez mais incerto espaço da vida privada onde nos reconhecemos como labirinto de intimidades e coleção de memórias cada vez mais desarticuladas.
É no cada vez mais incerto espaço da vida privada onde nos reconhecemos como labirinto de intimidades e coleção de memórias cada vez mais desarticuladas.
NOTA SOBRE O NOVO DOMÍNIO DA INFORMAÇÃO
Inflacionada, a informação existe atualmente sob o signo do caos, escapando ao domínio da racionalidade pragmática e do universal. Atualmente é o particular, a singularidade que nos codifica essencialmente a realidade. O perene emerge como arquetípico da imaginação diante de uma informação que transcende a comunicação.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
MAIS SÓ QUE SOZINHO
Não importa onde eu esteja
Habito o primário grito
De um solitário desejo
De não mais ser eu,
De não viver tão a parte
Dos outros, de tudo,
Sofrendo
Mais só que sozinho,
Esperando sempre
Que algum fato novo
Mude a dor,
Me mude de dor,
Ou, simplesmente,
Exploda um sorriso
Em meus lábios.
Assinar:
Postagens (Atom)