Tenho risos
Presos na garganta seca
Que nunca tiveram motivo
Para sair.
Mas eles estão lá,
Estejam certos,
Desregrando a fala
Que me cala ansiedades
No sem nexo
De algumas frases.
Eles me arranham
A garganta,
Transformam palavras
Na festa dos atos falhos,
Fazem de mim um palhaço
Na demasiada angustia
De contê-los.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
AS ILUSÕES DO PROGRESSO
Os futuros de hoje
Já não são
Como os de antigamente.
Não reconhecem passados,
são como presentes ausentes,
são como presentes ausentes,
oferecendo os mesmos medos
e as angustias de sempre
nas ilusões do progresso.
Os futuros de hoje
já nascem obsoletos,
se quer viram noticias
enfeitando o tempo.
nas ilusões do progresso.
Os futuros de hoje
já nascem obsoletos,
se quer viram noticias
enfeitando o tempo.
domingo, 17 de novembro de 2013
AFORISMAS SOBRE META SIGNIFICADO
A linguagem é uma
forma de ver as coisas onde elas não estão, simplesmente porque não são.
@
A consciência tornou-se até agora o silêncio do corpo.
@
O absurdo é tudo aquilo que nos inventa um mundo possível.
@
Todas as certezas vivem a deriva.
@
Não é quem sou quem existe, mas quem eu acho que fui que
persiste....
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
O DIA QUE NÃO FOI
E o dia
Foi apenas silêncio,
Um retalho de tempo
Sem valor
Do qual
Já não me lembro.
O dia quase
Não aconteceu.
Deu-se em silêncio,
Deu em nada
E nem disse adeus.
Foi apenas silêncio,
Um retalho de tempo
Sem valor
Do qual
Já não me lembro.
O dia quase
Não aconteceu.
Deu-se em silêncio,
Deu em nada
E nem disse adeus.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
TEMPO QUE PASSA
Que o tempo passe
Depressa,
Que arda e desfaça
A pressa
Cotidiana e incerta,
Que nos lança
Aos abismos
Dos nossos futuros,
Aos vazios dos
Amanhãs pendentes
No qual se desfaz
Meu ego urgente.
Depressa,
Que arda e desfaça
A pressa
Cotidiana e incerta,
Que nos lança
Aos abismos
Dos nossos futuros,
Aos vazios dos
Amanhãs pendentes
No qual se desfaz
Meu ego urgente.
A REALIDADE OSCILANTE
Nunca sabemos a diferença entre aquilo que na meta gramática das coisas nos diz a realidade. Sabemos apenas suas representações em nosso intimo construídas como significações e orientação de certeza. Mas esta grande invenção humana chamada realidade, que perpassa todos nós é mais ampla e rica do que o concebível por cada indivíduo. Em outras palavras, interagimos todos no escuro e quase não nos vemos nas tantas possibilidades da existência na pouca e cotidiana vida que nos leva.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
DESENCONTRADAS PALAVRAS
Desencontradas,
Nossas palavras cruzadas,
Rasgaram o acaso
Impondo significados ao silêncio,
Revelaram os abismos ditos
Em revelações de vazios.
Esgotamos, então, a realidade
No desconcerto do verbo
Das esperanças e sonhos
Que mau nos aqueciam
Em meio ao frio
De tanta gramática.
Nossas palavras cruzadas,
Rasgaram o acaso
Impondo significados ao silêncio,
Revelaram os abismos ditos
Em revelações de vazios.
Esgotamos, então, a realidade
No desconcerto do verbo
Das esperanças e sonhos
Que mau nos aqueciam
Em meio ao frio
De tanta gramática.
PALAVRAS E SENTIMENTOS DAS COISAS
Palavras escrevem momentos
Que correm contra o vento
Dizendo sentimentos
Que se apagam,
Que passam efêmeros
Como a própria vida.
Tão pouco real
É nosso dizer das coisas,
Nossa inquietude de querer
E buscar
O mais profundo da existência.
Que correm contra o vento
Dizendo sentimentos
Que se apagam,
Que passam efêmeros
Como a própria vida.
Tão pouco real
É nosso dizer das coisas,
Nossa inquietude de querer
E buscar
O mais profundo da existência.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
O TEMPO QUE EU QUERO
Quero viver
De um tempo
Que me sustente
Os anos,
Que me reinvente
A cada dia
O possível da existência
Sem o peso de tudo
Que me parece estranho,
Contrario ao acaso
Que me sustenta a vida.
De um tempo
Que me sustente
Os anos,
Que me reinvente
A cada dia
O possível da existência
Sem o peso de tudo
Que me parece estranho,
Contrario ao acaso
Que me sustenta a vida.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
QUASE ALÉM DAS PALAVRAS
Assombra-me o transbordamento da letra, do pensamento que sente a palavra que rasga no texto o abstrato de uma angustia.
Mas sentir é tão pouco diante das coisas que ganham lugar em meu desassossego, que permaneço perplexo e neutro diante do incomunicável de perceber-me vivo...
Mas sentir é tão pouco diante das coisas que ganham lugar em meu desassossego, que permaneço perplexo e neutro diante do incomunicável de perceber-me vivo...
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