Nada que penso ou espero
Da voz aos meus sentimentos
De mundo e de vento.
Todas as minhas imaginações
Estão caladas,
Todos os meus caminhos
Quebrados.
Retorno mudo ao ponto
De partida,
Aos questionamentos iniciais.
Pois tudo deu em nada
No inacabado das iniciativas...
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
ILUSÕES DE MUNDO
Desencontrado do mundo
E degredado de mim mesmo
Faltei ao encontro
Com a vida,
Apaguei passados
E queimei futuros
Esquecido de tudo
No lugar nenhum
De meus tempos quebrados.
Prefiro estar apartado,
Provisório e impreciso.
Seguir contrariado e ao contrário
Até o limite das insatisfações,
Até o turvo da consciência
O absurdo das conseqüências
E o definitivo fim
De todas as ilusões.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
DESCONSTRUCIONISMO
Não quero mais saber
Da caduquice do mundo,
Dos limites de cada pessoa
Em meio ao caos
Dos atos e fatos
Que decoram de pesadelo
O absurdo do mundo.
Quero paz e silêncio
Na desconstrução de tudo.
Da caduquice do mundo,
Dos limites de cada pessoa
Em meio ao caos
Dos atos e fatos
Que decoram de pesadelo
O absurdo do mundo.
Quero paz e silêncio
Na desconstrução de tudo.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
A REBELDIA DE ESCREVER
Escrever é confrontar-se
Com o próprio destino,
Desconstruir o mundo
E emoções
No quase sentido vivido
De cada palavra.
Escrever é um ato de liberdade,
Uma busca,
Uma revolta...
Com o próprio destino,
Desconstruir o mundo
E emoções
No quase sentido vivido
De cada palavra.
Escrever é um ato de liberdade,
Uma busca,
Uma revolta...
CONFRONTO
Sentir é tão pouco
Viver tão vazio
Que pouco entendo
O labirinto dos outros.
Preciso viver além
Dos meus mais íntimos
Confortos,
Apostar no confronto,
Na luta diária
Contra todos....
Viver tão vazio
Que pouco entendo
O labirinto dos outros.
Preciso viver além
Dos meus mais íntimos
Confortos,
Apostar no confronto,
Na luta diária
Contra todos....
terça-feira, 22 de outubro de 2013
INTROSPECÇÃO
Fora de mim
Há um mundo
Que não me importa
Tanto quanto o profundo
Do lugar nenhum
De mim mesmo.
Então,
Seguirei inteiramente
Errante,
Totalmente alheio
As pessoas e coisas,
No pouco importar
De tudo
no escuro
do meu lugar nenhum.
Há um mundo
Que não me importa
Tanto quanto o profundo
Do lugar nenhum
De mim mesmo.
Então,
Seguirei inteiramente
Errante,
Totalmente alheio
As pessoas e coisas,
No pouco importar
De tudo
no escuro
do meu lugar nenhum.
DESENCONTRO
Tenho vivido de ausências
E reticencias,
Estado impreciso e incerto
Entre desejos e fatos,
Apático entre as coisas,
Alheio aos meus próprios
Atos.
Tenho de muitas maneiras
Faltado ao encontro
De mim mesmo.
E reticencias,
Estado impreciso e incerto
Entre desejos e fatos,
Apático entre as coisas,
Alheio aos meus próprios
Atos.
Tenho de muitas maneiras
Faltado ao encontro
De mim mesmo.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
AFORISMAS SOBRE A DESCONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE
O grande problema da subjetividade é sua própria ultrapassagem, a constatação pura e simples de sua virtualidade.
@
O sujeito é uma conveniente ilusão cognitiva.
Portanto, todo pensamento dever tornar-se descontínuo,
Fragmentado e contraditório.
@
O mundo não é como o vemos ou concebemos, mas somos como vemos o mundo.
@
O sujeito é uma conveniente ilusão cognitiva.
Portanto, todo pensamento dever tornar-se descontínuo,
Fragmentado e contraditório.
@
O mundo não é como o vemos ou concebemos, mas somos como vemos o mundo.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
CISCO
Há um cisco
Na palavra aberta
Nesta folha de papel.
Algo não faz sentido
E nisso reside
Todo significado do mundo.
O cisco é claro.
Apenas a palavra
É turva.
Palavra
Que se perde na voz
Das pessoas,
Alheia a si mesma,
Sem consciência das coisas.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
ANOITECER
Solitário diante
Do desaparecer da tarde
Espero a noite chegar
Para abrandar
A febre do querer
Que me consome o desejo,
Que me rouba imaginações
E futuros.
Preciso dormir
Tão profundamente
Quanto sonha um morto.
Aceitar minha dor
E meu rosto.
Do desaparecer da tarde
Espero a noite chegar
Para abrandar
A febre do querer
Que me consome o desejo,
Que me rouba imaginações
E futuros.
Preciso dormir
Tão profundamente
Quanto sonha um morto.
Aceitar minha dor
E meu rosto.
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