A morte
É meu medo
Mais radical
E meu vinculo umbilical
Com a vida,
Minha vontade de encontrar
Ana Cristina Cesar
E reinventar sua ausência
Como minha mais radical
Possível existência.
A morte é o abismo.
Viver é a queda
Nos jardins
De flores do mal.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
AUTOBIOGRAFIA POETICA
Palavras não me conformam,
Não dizem o vazio
Que me transcende e espanta,
Apenas brincam
Com o significado do nada,
Apenas retalham
Minhas falsas certezas
E revelam o absurdo
De minhas imaginações
Em festa.
Palavras não funcionam
Direito,
Não se conformam
A gramatica
Através dos versos.
Palavras não são brinquedo...
Não dizem o vazio
Que me transcende e espanta,
Apenas brincam
Com o significado do nada,
Apenas retalham
Minhas falsas certezas
E revelam o absurdo
De minhas imaginações
Em festa.
Palavras não funcionam
Direito,
Não se conformam
A gramatica
Através dos versos.
Palavras não são brinquedo...
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
MINHA DOR
Sinto uma dor
Que não existe,
Mas me consome
Tão profundamente,
E me define
Tão precisamente,
Que chego até a pensar
Que é o mundo
Que não existe
Enquanto a dor inventa
Quem sou...
Que não existe,
Mas me consome
Tão profundamente,
E me define
Tão precisamente,
Que chego até a pensar
Que é o mundo
Que não existe
Enquanto a dor inventa
Quem sou...
QUALQUER SILÊNCIO
Tem qualquer silêncio
Espetado
Em minha fala,
Qualquer vazio
Que me fere
E mata o tempo
Dos meus dias
Sem ventura e riso.
Qualquer tristeza
Que eu não sei o nome
Mas que me chama.
Espetado
Em minha fala,
Qualquer vazio
Que me fere
E mata o tempo
Dos meus dias
Sem ventura e riso.
Qualquer tristeza
Que eu não sei o nome
Mas que me chama.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
O SOSSEGO DA DOR
Cala vento!
Deixa a janela quieta!
Não acorda a dor
Que aqui dentro
Imensa
Pede silencio
Entre um gole e outro
De agonia.
Deixa a vida mansa
E inútil
Naquele canto escuro
De sala e melancolia.
Deixa a janela quieta!
Não acorda a dor
Que aqui dentro
Imensa
Pede silencio
Entre um gole e outro
De agonia.
Deixa a vida mansa
E inútil
Naquele canto escuro
De sala e melancolia.
MOMENTO TRISTE
Neste momento morno
Mato o tempo
Escrevendo a vida
Que não vivo,
Querendo qualquer
Outro dia
Onde eu respire os fatos
No sabor dos atos
E saiba sofrer
Cada desencanto
Como um faço um poema
Inacabado.
Mato o tempo
Escrevendo a vida
Que não vivo,
Querendo qualquer
Outro dia
Onde eu respire os fatos
No sabor dos atos
E saiba sofrer
Cada desencanto
Como um faço um poema
Inacabado.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
SEM EXPECTATIVAS
Dissociado e provisório
Vivo o suceder dos dias,
Os excessos de melancolia
E os abstratos questionamentos
Sobre o pouco da condição humana.
Não espero razões ou certezas
Que me sustentem o rosto
No passeio publico,
Muito menos o conforto
De um beijo sob o tumulto
Do meio dia.
Não espero nada
E, ao mesmo tempo,
Quero tudo que valha
Contra os ocasos
Dos meus lutos.
Vivo o suceder dos dias,
Os excessos de melancolia
E os abstratos questionamentos
Sobre o pouco da condição humana.
Não espero razões ou certezas
Que me sustentem o rosto
No passeio publico,
Muito menos o conforto
De um beijo sob o tumulto
Do meio dia.
Não espero nada
E, ao mesmo tempo,
Quero tudo que valha
Contra os ocasos
Dos meus lutos.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
CANTO DE NOITE
Qualquer canto de noite
Abriga
Meus silêncios,
Sorrisos quebrados,
Ausências,
Vazios
E desesperos contidos.
Qualquer canto de noite
Me abraça a sombra
Em festa de inquietações,
Gritos e desatinos,
Contra a vida morna
De todos os dias.
Abriga
Meus silêncios,
Sorrisos quebrados,
Ausências,
Vazios
E desesperos contidos.
Qualquer canto de noite
Me abraça a sombra
Em festa de inquietações,
Gritos e desatinos,
Contra a vida morna
De todos os dias.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
DESPEDIDA
Rasguei
Os passados que nos prendiam
As inercias do futuro,
Fiquei decomposto
E vazio,
A espera, talvez,
Que o instante seguinte
Desfizesse o equivoco
De nossas compartilhadas
Memórias.
Os passados que nos prendiam
As inercias do futuro,
Fiquei decomposto
E vazio,
A espera, talvez,
Que o instante seguinte
Desfizesse o equivoco
De nossas compartilhadas
Memórias.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
DESILUSÃO
Quando o mundo
Acordou
Para os meus sonhos
Tinha abandonado
Minhas ilusões,
Já não precisava
Ser feliz
Ou acalentar certezas
No coração.
Precisava apenas
Erguer os olhos ao nada
E seguir sem rumo
Pelo deserto das imaginações.
Acordou
Para os meus sonhos
Tinha abandonado
Minhas ilusões,
Já não precisava
Ser feliz
Ou acalentar certezas
No coração.
Precisava apenas
Erguer os olhos ao nada
E seguir sem rumo
Pelo deserto das imaginações.
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