No mundo contemporâneo nossas representações do fenômeno da temporalidade vem se modificando significativamente. O tempo já não é mais concebível em si mesmo, mas como uma dimensão do próprio acontecer natural das coisas mateirais. A temporalidade passa a ser codificada pela sua relação com a imanência tornando-se uma espécie de abstração epidérmica que define a dramatis persona da própria condição humana.
Em outros termos, se a temporalidade moderna é linear, quantificavel, e ainda presa a um modelo teleológico de inspiração religiosa, o tempo pós moderno é material, múltiplo, e personifica o próprio fluir constante e aleatório de todas as coisas reveladas espacialmente a experiência de cada individuo.
Hoje em dia é pertinente nos indagarmos sobre “O QUE É O TEMPO?” para refazer nossas mais caras e convencionais premissas cotidianas.