Originalmente o punk surge por volta de 1975, nos Estados Unidos, através do punk rock da banda The Ramones , cuja proposta era a de uma revitalização da cultura rock and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker/greaser (jaquetas de couro estilo motociclista, camiseta branca, calça jeans, tênis e o culto a juventude, diversão e rebeldia). Contraposto as então grandes bandas e icones do rock, o estilo “faça você mesmo” de musicas simples de três acordes, que qualquer um poderia fazer, começou a se difundir rapidamente. No ano seguinte a boa nova chegou a Inglaterra, onde o descomprometido punk rock ganhou novas formatações e conteudos originando assim o chamado movimento e cultura Punk.
Dois marcos fundadores deste movimento merecem ser citados: o Fanzine Sniffin’Glue ( Cheirando cola) e a radicalmente anarquica e niilista banda Sex Pistols, tutelada por Malcom McLaren, um afccionado pelo dadaismo e a cultura de vanguarda. Nenhuma outra banda de rock até hoje vociferou tão radicalmente contra a cultura estabelecida, ideologias politicas, valores morais e religiosos como os Pistols. Ainda hoje simbolo máxio do niilismo punk, apesar da curta carreira, eles se tornaram um dos maiores icones de rebeldia e cultura juvenil dos últimos tempos. A partir de 1977, a cultura punk começou a se tormar as ruas e se ramigicou em diversos sub generos consolidando-se tambem como uma estética que influenciava modas e comportamentos. É facil compreender o impacto do punk rock na Inglaterra dos anos 70, marcada pelo Thatchismo mas a força do seu impácto na cultura popular é bastante complexa.
Sabe-se hoje o quanto o mundo do rock foi profundamente abalado e transformado pelos punks. O New Have e o Heavy Metal dos anos 80 foram apenas as primeiras ondas pós punks aos quais, ironicamente, muito deve a musica pop dos últimos anos.
Ao buscar desconstruir o mito do rock que se difundia através da industria do enterterimento e representava certa diluição de sua cultura social, o punk não fez mais do que dessacraliza-lo e lembrar o quanto o rock é muito mais do que um estilo musical, mas uma cultura.