As inércias de um dia chuvoso
Decoram os pensamentos,
Inspiram magias.
Deixo-me estático
Entre ruínas de memória
E rascunhos de futuros abandonados
Vislumbrando horizontes perdidos.
Deito-me sobre a chuva
E esqueço-me em sua música
Como quem sabe
Todo futuro da humanidade.
I felt weak.
I could no longer stand.
It’s late.
I am tired...
I fell...
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
domingo, 30 de novembro de 2008
PRAZER E CONTEMPORÂNEIDADE: O IMPERATIVO DO TEMPO PRESENTE
Independente do seu status social, no mundo contemporâneo cada indivíduo está em maior ou menor medida predisposto a buscar aquele estranho estágio de realização pueril de pequenos prazeres que, na falta de palavra melhor, chamaria de “boa ou doce vida”.
A economia dos prazeres diários tornou-se realmente um dos mais significativos aspectos do comportamento humano a ponto de moldar a face de qualquer centro urbano, mesmo que de médio porte.
Através de restaurantes, lojas de departamento, motéis, locadoras de vídeo, cinemas, etc. desenha-se uma verdadeira geografia dos pequenos prazeres das quais absolutamente não se pode escapar. Até mesmo os ambientes domésticos e públicos são cuidadosamente moldados para ser “confortáveis”, produzir “relaxamento”, funcionalidade , ou em outras palavras, despertar prazer.
A onipresença e onipotência do prazer é algo de que absolutamente não se pode duvidar na medida em que já nos tornamos conscientes de que o desejo é a premissa elementar de nossa condição humana.
Em outras palavras, ser é desejar, é existir através dos múltiplos objetos de um querer permanente e sem limites que jamais será plenamente satisfeito.
A desconstrução das antigas metafísicas que sustentavam uma imagem de mundo fundada em referencias de ordem, morais universais e teleologias totalitárias de significados , pressupôs a ascensão do imanente, do “concreto imediato” e do efêmero ao centro de nossas consciências de mundo e realidade. Agora vivemos radicalmente em função do presente e seu sensualismo mas do que dos sonhos infantis de eternidades.
A economia dos prazeres diários tornou-se realmente um dos mais significativos aspectos do comportamento humano a ponto de moldar a face de qualquer centro urbano, mesmo que de médio porte.
Através de restaurantes, lojas de departamento, motéis, locadoras de vídeo, cinemas, etc. desenha-se uma verdadeira geografia dos pequenos prazeres das quais absolutamente não se pode escapar. Até mesmo os ambientes domésticos e públicos são cuidadosamente moldados para ser “confortáveis”, produzir “relaxamento”, funcionalidade , ou em outras palavras, despertar prazer.
A onipresença e onipotência do prazer é algo de que absolutamente não se pode duvidar na medida em que já nos tornamos conscientes de que o desejo é a premissa elementar de nossa condição humana.
Em outras palavras, ser é desejar, é existir através dos múltiplos objetos de um querer permanente e sem limites que jamais será plenamente satisfeito.
A desconstrução das antigas metafísicas que sustentavam uma imagem de mundo fundada em referencias de ordem, morais universais e teleologias totalitárias de significados , pressupôs a ascensão do imanente, do “concreto imediato” e do efêmero ao centro de nossas consciências de mundo e realidade. Agora vivemos radicalmente em função do presente e seu sensualismo mas do que dos sonhos infantis de eternidades.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
KLAXONS: MYTHS OF THE NEAR FUTURE
http://www.myspace.com/klaxons
Lançado em Janeiro de 2007 'Myths Of The Near Future', primeiro álbum do Klaxons, uma das melhores bandas inglesas surgidas nos últimos tempos, já pode ser considerado um verdadeiro clássico do rock.
O trio londrino, formado por Jamie, James e Simon em 2005 e cuja carreira despontou com o single Gravity's Rainbow", revelando uma musicalidade profundamente original e uma imagética neo psicodélica. Nada surpreendente para uma banda que definitivamente reinventou a musica eletrônica e o velho rock’roll no Reino Unido.
O significado do nome da banda é bastante curioso. A palavra Klaxons significa “Buzina de automóvel” .Vale lembrar que a primeira revista modernista a ser publicada no Brasil adotou tal nome e as seguintes palavras do editorial do seu primeiro número, com as devidas adaptações, serviria muito bem para inspirar apresentações dessa fascinante banda britânica meta psicodelica:
"Klaxon sabe que a vida existe. E, aconselhado por Pascal, visa o presente. Klaxon não se preocupará de ser novo, mas de ser atual. Essa é a grande lei da novidade.(...)Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem renegar o passado, caminha para adiante, sempre, sempre. (...) Klaxon não é futurista.Klaxon é Klaxista.(...)Klaxon cogita principalmente de arte. Mas quer representar a época de 1920 em diante. Por isso é polimorfo, onipresente, inquieto, cômico, irritante, contraditório, invejado, insultado, feliz."
Lançado em Janeiro de 2007 'Myths Of The Near Future', primeiro álbum do Klaxons, uma das melhores bandas inglesas surgidas nos últimos tempos, já pode ser considerado um verdadeiro clássico do rock.
O trio londrino, formado por Jamie, James e Simon em 2005 e cuja carreira despontou com o single Gravity's Rainbow", revelando uma musicalidade profundamente original e uma imagética neo psicodélica. Nada surpreendente para uma banda que definitivamente reinventou a musica eletrônica e o velho rock’roll no Reino Unido.
O significado do nome da banda é bastante curioso. A palavra Klaxons significa “Buzina de automóvel” .Vale lembrar que a primeira revista modernista a ser publicada no Brasil adotou tal nome e as seguintes palavras do editorial do seu primeiro número, com as devidas adaptações, serviria muito bem para inspirar apresentações dessa fascinante banda britânica meta psicodelica:
"Klaxon sabe que a vida existe. E, aconselhado por Pascal, visa o presente. Klaxon não se preocupará de ser novo, mas de ser atual. Essa é a grande lei da novidade.(...)Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem renegar o passado, caminha para adiante, sempre, sempre. (...) Klaxon não é futurista.Klaxon é Klaxista.(...)Klaxon cogita principalmente de arte. Mas quer representar a época de 1920 em diante. Por isso é polimorfo, onipresente, inquieto, cômico, irritante, contraditório, invejado, insultado, feliz."
DELICADA QUIMERA
terça-feira, 25 de novembro de 2008
LITERATURA INGLESA XXXIX
“Os conceitos da vida e do mundo que chamamos "filosóficos" são produto de dois fatores: um, constituído de fatores religiosos e éticos herdados; o outro, pela espécie de investigação que podemos denominar "científica", empregando a palavra em seu sentido mais amplo. Os filósofos, individualmente, têm diferido amplamente quanto às proporções em que esses dois fatores entraram em seu sistema, mas é a presença de ambos que, em certo grau, caracteriza a filosofia.”
Bertrand Russel- A Filosofia entre a religião e a Ciência in História da Filosofia Ocidental
Nascido no País de Gales, o filósofo Bertand Russel (1872-1970) merece sem sombra de duvidas um lugar privilegiado em qualquer panorama da literatura de língua inglesa. Não por acaso recebeu o Nobel de literatura em 1950. Embora consagrado no campo da filosofia pelos seus estudos sobre lógica e matemática, ao lado do amigo Aldous Huxley, Russel foi antes de tudo um grande ensaísta e humanista, um típico intelectual do século XX, ou seja, um escritor profundamente atento aos problemas e desafios do seu tempo e embalado por uma demasiada confiança na racionalidade humana. Fato comprovado por sua militância anti-nuclear em tempos de guerra fria inspirada por sua vivencia da barbárie de duas guerras mundiais.
Pretendo aqui apenas comentar um de seus ensaios ainda hoje mais populares: What I Believe.
Alan Ryan, professor de ciências políticas e diretor do New College da Universidade de Oxford, nos oferece na apresentação que faz a obra a seguinte e esclarecedora contextualização:
“ No que acredito foi inicialmente publicado em uma série de livros muito curtos- os editores os chamavam de “panfletos”- intitulados “Today and Tomorrow” ( Hoje e Amanhã). Eram livrinhos sobre assuntos os mais variados: “o futuro das mulheres, guerra, população, ciência, máquinas, moral, teatro, poesia, arte, musica,sexo, etc.” Dora Russel escreveu Hypatia para defender a libertação das mulheres, e Russell escreveu dois panfletos para série, dos quais No que acredito foi o segundo. Dedalus, de J.B.S. Haldane, havia oferecido uma visão otimista do que a ciência faria pela humanidade no futuro; Hussell replicou com Icarus, para mostrar que o filho de Dédalo, aprendeu a voar, mas não a voar de um modo inteligente. Já que a ciência enquanto fruto da inquirição racional do mundo poderia apenas nos dizer como atingir nossos objetivos, era de se esperar que o mais impressionante resultado do avanço científico seria transformar a guerra em um massacre de proporções globais. Se evitássemos tal destino, nós nos veríamos ou entediados à morte- na medida em que a burocracia em larga escala tomou as rédeas do mundo- ou seriamos transformados nas dóceis criaturas imaginadas no Admirável Mundo Novo de Huxley- livro provavelmente inspirado pelo Icarus de Russel-, geneticamente programadas para desempenhar nossos papéis sociais e alimentadas com drogas que conseguiriam realizar qualquer coisa que a eugenia já não o tivesse.”
( Bertrand Hussell. No que acredito/ tradução de André de Godoy Vieira. Porto Alegre: L&PM Editores, 2007, p. 17-18 )
A critica a religião levada a cabo por Hussel em “No que Acredito” fundamenta-se em uma defesa otimista da racionalidade e do desenvolvimento cientifico, adota uma retórica oposta a do seu Icarus, que chama atenção para as possibilidades sombrias desse mesmo desenvolvimento cientifico. Logo a contraposição entre fé e ciência que aqui aparece como premissa desse ensaio, e também é evidente em outros momentos da vasta obra do autor, como por exemplo, em “A conquista da Felicidade” ou “Ensaios Ceticos”, presupõe algo mais do que um mero antagonismo ou dualismo. Na verdade o que está em jogo é um redimensionamento dos sistemas de crenças humanas a partir de uma constatação do quanto o significado da existência e do próprio mundo, para o bem e para o mal, é uma construção humana. È nesse sentido que em dado momento da obra aqui discutida ele afirma:
“....No mundo dos valores, a natureza em si é neutra- nem boa nem ruim, merecedora nem de admiração nem de censura. Somos nós quem criamos valor, e são nossos desejos que o conferem. Desse império somos reis e de nossa realeza nos tornamos indignos se à natureza nos curvamos. Estabelecer uma vida plena cabe portanto a nós, e não natureza- nem mesmo à natureza personificada como Deus.”
( Bertrand Hussell. No que acredito/ tradução de André de Godoy Vieira. Porto Alegre: L&PM Editores, 2007, p. 41 )
A crença de Russell nas potencialidades humanas e no predomínio de uma orientação racional da existência individual e coletiva revela sua grande e generosa aposta, enquanto pensador e intelectual engajado, em um potencial progresso da vida e da sociedade. Considerando, entretanto, os desafios que se apresentam ao destino humano nesse inicio de milênio, é significativo especular quanto à atualidade do pensamento de Russell no que diz respeito ao seu apego a uma positividade da razão e da racionalidade, mesmo que em sua filosofia a razão subordina-se ao desejo como essência da condição humana. Afinal, até que ponto a transfiguração da razão, o deslocamento de todos os valores e referências construídas pelo espírito moderno, não nos lança hoje a incerta aventura de deslocar o humano do centro do seu próprio mundo, a uma superação positiva de todo o humanismo?
NOW II
O desbotado instante
Desse agora
É menos que nada,
Não possui passado
Ou presente,
Nem vale a pena
A memória.
Lá fora as horas avançam,
Fatos decoram um dia chuvoso
Enquanto segue indiferente o mundo.
Mas pálido e estático
Em qualquer canto de alma
Um sonho dorme e sonha
O abstrato instante
Desse agora...
Desse agora
É menos que nada,
Não possui passado
Ou presente,
Nem vale a pena
A memória.
Lá fora as horas avançam,
Fatos decoram um dia chuvoso
Enquanto segue indiferente o mundo.
Mas pálido e estático
Em qualquer canto de alma
Um sonho dorme e sonha
O abstrato instante
Desse agora...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
OF A' THE AIRTS THE WIND CAN BLAW...
Direção alguma é segura
No seguir da vida,
Nenhuma certeza é mais confiável
Que um golpe de acaso
Entre os fatos cotidianos.
Todo destino é
meu eu revelado
Entre as ruínas do desconhecido,
Não importa o caminho...
Apenas sigo por ai
Sem direção precisa...
Of a’ the airts the wind can blaw...
Sei a liberdade dos espaços
Abertos em labirintos,
Sei o espelho vazio
Diante do meu próprio rosto.
Of a’ the airts the wind can blaw...
THE FRATELLIS
Fundada em 2005, a banda escocesa The Fratellis, composta pelo trio Jon Fratelli (guitarra/vocais), Barry Fratelli (baixo) e Mince Fratelli (bateria, backing vocals), mesmo tendo lançado até o momento apenas dois albuns Costello Music e Here We Stand , figura no cenário do rock britânico contemporâneo como uma das mais promissoras e criativas bandas surgidas nos últimos anos.
Sua musicalidade transmite descontração e lirismo claramente influenciado por certa leitura dos Beatles, embora possua também uma batida inconfundivelmente pós punk. Em linhas gerais, a leveza de suas melodias e letras despretensiosas nos oferecerem o melhor do velho rock ‘n roll em uma boa roupagem contemporânea. Os mais moralistas podem considerar, obviamente, a temática de suas letras picantes, geralmente eróticas, “depravadas”ou “vazias”. O que, do ponto de vista do Rock, enquanto estilo cultural e movimento social, não tem a minima importância. Eu, particularmente, tomo a tematica de suas letras como irreverente expressão de descreta rebeldia e uma divertida apologia da vida em toda sua intensidade sensualista e concreta.
Dado meu especial carinho por essa banda britânica, sou suspeito para afiançar seu valor e importância. Mas é possível ouvi-la em sua pagina no My space ( http://www.myspace.com/) e melhor conhecê-la através de seu site ( http://www.thefratellis.com/)
Sua musicalidade transmite descontração e lirismo claramente influenciado por certa leitura dos Beatles, embora possua também uma batida inconfundivelmente pós punk. Em linhas gerais, a leveza de suas melodias e letras despretensiosas nos oferecerem o melhor do velho rock ‘n roll em uma boa roupagem contemporânea. Os mais moralistas podem considerar, obviamente, a temática de suas letras picantes, geralmente eróticas, “depravadas”ou “vazias”. O que, do ponto de vista do Rock, enquanto estilo cultural e movimento social, não tem a minima importância. Eu, particularmente, tomo a tematica de suas letras como irreverente expressão de descreta rebeldia e uma divertida apologia da vida em toda sua intensidade sensualista e concreta.
Dado meu especial carinho por essa banda britânica, sou suspeito para afiançar seu valor e importância. Mas é possível ouvi-la em sua pagina no My space ( http://www.myspace.com/) e melhor conhecê-la através de seu site ( http://www.thefratellis.com/)
CRÔNICA RELÂMPAGO XLI
Estou decididamente entre aqueles que pensam que a conquista da panacéia de um mundo de algum modo melhor ou perfeito seria um verdadeiro desastre, a doentia materialização de qualquer versão de felicidade coletiva arbitrariamente concebida por alguns e imposta a todos em ilusões de universalismos.
Afinal, existem potencialmente tantos mundos perfeitos quanto pessoas no mundo e nenhuma utopia poderia ser uma representação unânime de uma realidade ideal.
A verdade é que não concebo outra dinâmica para o existir coletivo do homem que não passe pela imperfeição e o conflito, onde não existam injustiças, crimes, dramas pessoais, desassossegos de toda natureza e incertezas quanto ao dia seguinte. De outra forma não seriamos humanos, pois se existe algo que possamos definir como humanidade, uma de suas premissas é certamente não se definir pelo primado de virtudes idealizadas ou imperativos categóricos. Não existe, em outros termos, um “bem” ou um “mal” pré determinados entre os quais apenas temos de escolher.
Aliais, fazer escolhas é diferente de dar respostas; essencialmente o que fazemos o tempo todo é formular respostas aos conflitos e problemas cotidianamente vividos a partir dos parcos recursos da consciência, respostas estas que não são pré determinadas, são construções, elaborações que se fazem em nós no calor das emoções, acontecimentos e atos. Quanto mais e melhor somos capazes de lidar com nos mesmos e com os outros, com as desarmonias e conflitos inerentes a existência, menos somos vitimas da ditadura de nossas certezas e sonhos infantis de realidades perfeitas...
Afinal, existem potencialmente tantos mundos perfeitos quanto pessoas no mundo e nenhuma utopia poderia ser uma representação unânime de uma realidade ideal.
A verdade é que não concebo outra dinâmica para o existir coletivo do homem que não passe pela imperfeição e o conflito, onde não existam injustiças, crimes, dramas pessoais, desassossegos de toda natureza e incertezas quanto ao dia seguinte. De outra forma não seriamos humanos, pois se existe algo que possamos definir como humanidade, uma de suas premissas é certamente não se definir pelo primado de virtudes idealizadas ou imperativos categóricos. Não existe, em outros termos, um “bem” ou um “mal” pré determinados entre os quais apenas temos de escolher.
Aliais, fazer escolhas é diferente de dar respostas; essencialmente o que fazemos o tempo todo é formular respostas aos conflitos e problemas cotidianamente vividos a partir dos parcos recursos da consciência, respostas estas que não são pré determinadas, são construções, elaborações que se fazem em nós no calor das emoções, acontecimentos e atos. Quanto mais e melhor somos capazes de lidar com nos mesmos e com os outros, com as desarmonias e conflitos inerentes a existência, menos somos vitimas da ditadura de nossas certezas e sonhos infantis de realidades perfeitas...
PHOTOGRAPHY
Algumas fotografias
São mais que o revelar-se
De um momento capturado,
Dizem mais que a imagem estática,
Prisioneira de eternidades,.
Guardam algo vivo
No dizer de cores,
Rostos e paisagens.
Algumas fotografias
São essencialmente
O próprio tempo presente,
A janela de um AGORA
Do qual nos perdemos
Nas ilusões do tempo.
São mais que o revelar-se
De um momento capturado,
Dizem mais que a imagem estática,
Prisioneira de eternidades,.
Guardam algo vivo
No dizer de cores,
Rostos e paisagens.
Algumas fotografias
São essencialmente
O próprio tempo presente,
A janela de um AGORA
Do qual nos perdemos
Nas ilusões do tempo.
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