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No episódio 2 ( Sex and Violence) da primeira temporada de FLAING CIRCUS do Monty Phyton encontramos uma série de sketchs singularmente divertidas e acidas sobre alguns dilemas contemporâneos. Penso particularmente no esquete The Epiloque: A question of Belief ( O Epílogo: Uma questão de crença), simulação de um programa de debates onde na noite em questão, os debatedores representados por um lado pelo Monsenhor Edward Gav, emissário pastoral visitante da Universidade de Teologia Somerset, autor do best seller “Meu Deus” e, por outro lado, pelo Dr. Tom Jack, humanista, jornalista, palestrante e autor de livros como “Ola Marinheiro”, decidem substituir os incansáveis e infrutíferos debates sobre a existência ou não de Deus por uma boa briga em um ringue em uma disputa de três assaltos...
Algumas esquetes depois, em outra simulação de um programa sobre atualidades, The World around us (O mundo a nossa volta) nos confrontamos com o delicado problema da descriminação e preconceito contra os “homens- ratos”, ou seja o caso de homens que pensam que são ratos e adotam um comportamento desviante fantasiando-se como tal e adquirindo hábitos d e ratos.
Mas em que pese todo o preconceito e falta de informação existente sobre o delicado tema, após depoimentos de homens ratos e opiniões de especialistas, somos induzidos a crer que, como demonstram os exemplos históricos de Cezar e Napoleão, os “homens-ratos” podem ocupar um lugar útil na sociedade.
... Já no final do episódio, retomando o esquete The Epilogue, cabe informar o resultado do combate pela existência ou não de Deus: Deus existe por duas quedas contra um nocaute... Resultado que, pessoalmente, considero terrivelmente injusto... Até hoje aguardo pelo sketch de uma revanche que certamente provaria que Deus não existe!