No reflexo de um rosto
Vejo apenas
Caos e luz
Em perturbadora simetria.
Entre os homens
Afinal
Não há sociedade
Nem utopias,
Apenas um jogo
De palavras ocas
E dissimulados delírios.
Serei eu
O único da minha espécie?
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
sábado, 12 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
A MERE OBSTACLE
LIFE
Vivo das migalhas
Do meu poderia ser,
Dos fantasmas
Do meu querer.
Vivo da morte
De antigos sonhos
E desafios de um tempo presente
Que nunca busquei.
Vivo da minha sorte
E do absoluto
De mil desejos
Em ilusões de sortes,
Magias, mancias e vaidades.
Do meu poderia ser,
Dos fantasmas
Do meu querer.
Vivo da morte
De antigos sonhos
E desafios de um tempo presente
Que nunca busquei.
Vivo da minha sorte
E do absoluto
De mil desejos
Em ilusões de sortes,
Magias, mancias e vaidades.
LITERATURA INGLESA XXXII
A Bussola de Ouro (1995), primeiro livro da triologia Fronteiras do Universo, escrita pelo britânico Phillip Pullman ( 1946-...), embora voltada para um publico infanto juvenil, nos surpreende com um narrativa rica e complexa.
Em linhas gerais podemos tomar a obra como um questionamento ou desconstrução do cristianismo enquanto religião institucionalizada e totalitária e, ao mesmo tempo, um refinado exercício imaginativo.
Naturalmente, o livro é mais interessante que sua recente adaptação cinematográfica e, em uma leitura mais profunda, é possível intuir algo menos imediato do que a critica ao cristianismo. Talvez o grande tema do livro seja na verdade uma critica ao fundamentalismo religioso de um modo geral, questão que nos assombra nesse inicio de milênio.
A leitura da Bússola de Ouro é insuficiente para avaliar o trabalho deste singular escritor que é Pillip Pullman, que já publicou, além da citada triologia , diversos contos e peças teatrais, tendo recebido por sua obra infanto juvenil o prémio Whitbread de livro do ano, o mais prestigioso da Inglaterra, assim como o prêmio Astrid Lindren Memorial Award de Literatura Infantil. O fato é que a repercussão de sua obra me chamou atenção para as novas formas assumidas pela narrativa literária destinada ao público infanto juvenil, sua aproximação cada vez maior da formula clássica do romance e o conseqüente alargamento do leque de seus leitores. Poderíamos ainda acrescentar como exemplo desta tendência o ciclo Harry Potter ou o Aragon de Cristopher Paolini.
DAY...
terça-feira, 8 de julho de 2008
THE BEATLES: THE BIOGRAPBY BY BOB SPITZ
The Beatles: The Biograpby de Bob Spitz, até onde sei, é atualmente a mais importante referência biografia para uma compreensão sóbria da vida e obra da maior banda de rock de todos os tempos. Não seria descabido afirmar tratar-se de sua biografia definitiva dado o raro e singular rigor empregado pelo autor em sua pesquisa. Afinal, os Beatles não são um universo fácil de reflexão quando consideramos o terreno mofetiço e ilusório representado pelo abundante conjunto de fontes disponíveis sobre sua carreira e biografias.
Escrever sobre os Beatles pode ser, não duvide, uma boa experiência para historiadores profissionais... Um exercício de desconstrução, desmistificações e incertezas sem paralelos...
Em suas NOTAS SOBRE AS FONTES, o autor nos ajuda a entender melhor o porque:
“Um dos empecilhos para a preparação de uma biografia definitiva dos Beatles é a impressionante falta de material de pesquisa confiável. A maior parte dos quinhentos volumes que formam o seu cânone carece de citações corretas, e, mesmo naqueles casos extraordinários em que as fontes são identificadas, a exatidão permanece duvidosa. Ou as lembranças eram vagas, as narrativas recicladas e os fatos não verificados ou as circunstâncias eram fabricadas ou obscuras- algumas vezes por testemunhas preconceituosas, outras vezes para proteger inocentes. Para o bem e para o mal, informações falsas sempre foram um elemento chave da lenda dos Beatles.
O âmbito dessas informações falsas deve bastante à frase de Napoleão que afirmava que “ a história é um conjunto de mentiras com as quais todos concordam.” Isso se tornou bem claro para mim logo no inicio das pesquisas para este livro. Durante uma entrevista com Paul McCartney, ele explicou como, à quase quarenta anos, os Beatles concordaram em ter uma “versão dos fatos” que lhes serviria de história, e eles se mantiveram fies a ela- além de enchê-la de detalhes- desde então. Paul me contou que “cerca de 65 por cento” da biografia oficial do grupo, intitulada The Beatles- escrita em 1967 pelo jornalista Hunter Davies-, é correta. ( referindo-se ao livro durante uma grande entrevista em 1970 com Jann Wenner, John Lennon disse: Era tudo conversa mole[...] minha tia [ Mimi] eliminou todos os detalhes verdadeiros da minha infância e sobre minha mãe. [...] Eu queria que o livro publicado fosse verdadeiro, mas todos nos tínhamos esposas e não queríamos magoar os sentimentos delas”.) Além do mais, todas essas histórias foram contadas e recontadas tantas vezes que nem mesmo Paul McCartney tem certeza de onde começa e onde termina a verdade- um dos motivos, sem dúvida, para que se refiram ao belo Antologia como “Mitologia”. Em todo caso, a “biografia oficial dos Beatles” não só esta lotada por testemunhos criados e adoráveis contos de fadas, mas também de incorreções: nomes escritos de forma errada, datas incertas, locais confusos- e grande vácuos.
Mesmo assim, confiei no livro de Davies como subsídio a minha própria pesquisa. As histórias verbalizadas nele pelos quatro Beatles-seus comentários informais, assim como suas versões imprevisíveis de eventos a tempos esquecidos- são, entretanto, intensas e fornecem os últimos relatos vividos ( e fascinantes) de certas travessuras. Apesar de eu ter incorporado algumas citações daquele livro nesta biografia, estejam certos de que elas foram analisadas detalhadamente para que houvesse certeza de estarem corretas, ou então escolhidas por conterem reflexões pessoais que são incontestáveis pela honestidade. Por último, seja dito que, quando tratamos de muitos dos participantes deste livro- os pais de George Harrison; a tia de John, Mimi, e seu pai Freddie; a mãe de Ringo; Millie Best; e outros personagens secundários-, o livro de Davies permanece como o único testemunho válido dessas pessoas nessa história marcante.”
( Bob Spitz. The Beatles: a biografia./ Vários tradutores. SP: Larousse do Brasil, 2007, p. 853-854.)
Escrever sobre os Beatles pode ser, não duvide, uma boa experiência para historiadores profissionais... Um exercício de desconstrução, desmistificações e incertezas sem paralelos...
Em suas NOTAS SOBRE AS FONTES, o autor nos ajuda a entender melhor o porque:
“Um dos empecilhos para a preparação de uma biografia definitiva dos Beatles é a impressionante falta de material de pesquisa confiável. A maior parte dos quinhentos volumes que formam o seu cânone carece de citações corretas, e, mesmo naqueles casos extraordinários em que as fontes são identificadas, a exatidão permanece duvidosa. Ou as lembranças eram vagas, as narrativas recicladas e os fatos não verificados ou as circunstâncias eram fabricadas ou obscuras- algumas vezes por testemunhas preconceituosas, outras vezes para proteger inocentes. Para o bem e para o mal, informações falsas sempre foram um elemento chave da lenda dos Beatles.
O âmbito dessas informações falsas deve bastante à frase de Napoleão que afirmava que “ a história é um conjunto de mentiras com as quais todos concordam.” Isso se tornou bem claro para mim logo no inicio das pesquisas para este livro. Durante uma entrevista com Paul McCartney, ele explicou como, à quase quarenta anos, os Beatles concordaram em ter uma “versão dos fatos” que lhes serviria de história, e eles se mantiveram fies a ela- além de enchê-la de detalhes- desde então. Paul me contou que “cerca de 65 por cento” da biografia oficial do grupo, intitulada The Beatles- escrita em 1967 pelo jornalista Hunter Davies-, é correta. ( referindo-se ao livro durante uma grande entrevista em 1970 com Jann Wenner, John Lennon disse: Era tudo conversa mole[...] minha tia [ Mimi] eliminou todos os detalhes verdadeiros da minha infância e sobre minha mãe. [...] Eu queria que o livro publicado fosse verdadeiro, mas todos nos tínhamos esposas e não queríamos magoar os sentimentos delas”.) Além do mais, todas essas histórias foram contadas e recontadas tantas vezes que nem mesmo Paul McCartney tem certeza de onde começa e onde termina a verdade- um dos motivos, sem dúvida, para que se refiram ao belo Antologia como “Mitologia”. Em todo caso, a “biografia oficial dos Beatles” não só esta lotada por testemunhos criados e adoráveis contos de fadas, mas também de incorreções: nomes escritos de forma errada, datas incertas, locais confusos- e grande vácuos.
Mesmo assim, confiei no livro de Davies como subsídio a minha própria pesquisa. As histórias verbalizadas nele pelos quatro Beatles-seus comentários informais, assim como suas versões imprevisíveis de eventos a tempos esquecidos- são, entretanto, intensas e fornecem os últimos relatos vividos ( e fascinantes) de certas travessuras. Apesar de eu ter incorporado algumas citações daquele livro nesta biografia, estejam certos de que elas foram analisadas detalhadamente para que houvesse certeza de estarem corretas, ou então escolhidas por conterem reflexões pessoais que são incontestáveis pela honestidade. Por último, seja dito que, quando tratamos de muitos dos participantes deste livro- os pais de George Harrison; a tia de John, Mimi, e seu pai Freddie; a mãe de Ringo; Millie Best; e outros personagens secundários-, o livro de Davies permanece como o único testemunho válido dessas pessoas nessa história marcante.”
( Bob Spitz. The Beatles: a biografia./ Vários tradutores. SP: Larousse do Brasil, 2007, p. 853-854.)
PREGUIÇA
Toco com os olhos
O mundo
No aprendizado
Do ilegível
Mastigando o imediato
Da vida.
Tento inutilmente
Saber o sabor
Da sombra da realidade.
Mas inerte sobre as horas
Aguardo o fim do dia
Na preguiça de existir
Com os sentidos entorpecidos
De tanto mundo...
O mundo
No aprendizado
Do ilegível
Mastigando o imediato
Da vida.
Tento inutilmente
Saber o sabor
Da sombra da realidade.
Mas inerte sobre as horas
Aguardo o fim do dia
Na preguiça de existir
Com os sentidos entorpecidos
De tanto mundo...
RASCUNHO DE LEITURA: LED ZEPPELIN E OS ANOS 70
Paul Friedlander, em ROCH AND ROLL: UMA HISTÓRIA SOCIAL, obra já citada nesse blog, nos oferece inúmeros momentos de inspiradores insight sobre o significado simbólico/concreto da experiência deste tão singular e explosivo estilo musical que foi capaz de fomentar uma “cultura e identidade de juventude atemporal” e sustentar a maior e mais profunda “revolução” comportamental já ocorrida em toda a história da humanidade; processo que, diga-se de passagem, permanece ainda em curso e carente de uma reflexão sobre suas mais profundas implicações em nossos corações e mentes.
Neste momento parece-me interessante focar o pensar em sua leitura da transição do rock dos anos 60 para os anos 70 através de um de seus maiores emblemas: a banda Led Zeppelin:
“ O inicio da década de 1970 tornou-se uma época de contradições. Por um lado, houve a institucionalização da moda da contracultura, da aparência, da experiência com drogas e da linguagem. Por outro, havia esforços do governo e do showbusiness para reverter a recente abertura e expressividade política e cultural da época. Em meio a essa confusão, o bombástico hard rock explodiu na esteira da música popular. O Led Zeppelin estava na frente, seguido por uma legião de discípulos fieis. Juntos, eles formavam a terceira explosão do rock, que chamou a atenção dos adolescentes daquele tempo- solidificando uma vertente iniciada pelo por Who, Cream e Hendrix. “Sexo, drogas e rock’ n’ roll!”. Tornou-se o lema e a busca pelo prazer e dinheiro, o objetivo final. Neste momento o art- rock ( rock com pretensões artísticas) e vocalistas-letristas de pop-rock que se juntaram ao heavy metal ( como o rock mais pesado passou a ser chamado) e aos dinossauros do rock, em quanto os anos 70m seguiam em frente.”
(Paul Friedlander. Rock and Roll: Uma História Social. Tradução de A. Costa. 4º ed, RJ: Record, 2006, p.330)
Neste momento parece-me interessante focar o pensar em sua leitura da transição do rock dos anos 60 para os anos 70 através de um de seus maiores emblemas: a banda Led Zeppelin:
“ O inicio da década de 1970 tornou-se uma época de contradições. Por um lado, houve a institucionalização da moda da contracultura, da aparência, da experiência com drogas e da linguagem. Por outro, havia esforços do governo e do showbusiness para reverter a recente abertura e expressividade política e cultural da época. Em meio a essa confusão, o bombástico hard rock explodiu na esteira da música popular. O Led Zeppelin estava na frente, seguido por uma legião de discípulos fieis. Juntos, eles formavam a terceira explosão do rock, que chamou a atenção dos adolescentes daquele tempo- solidificando uma vertente iniciada pelo por Who, Cream e Hendrix. “Sexo, drogas e rock’ n’ roll!”. Tornou-se o lema e a busca pelo prazer e dinheiro, o objetivo final. Neste momento o art- rock ( rock com pretensões artísticas) e vocalistas-letristas de pop-rock que se juntaram ao heavy metal ( como o rock mais pesado passou a ser chamado) e aos dinossauros do rock, em quanto os anos 70m seguiam em frente.”
(Paul Friedlander. Rock and Roll: Uma História Social. Tradução de A. Costa. 4º ed, RJ: Record, 2006, p.330)
segunda-feira, 7 de julho de 2008
DIA A DIA
Tudo o que busco
É o acontecer intenso
Do mero exercício da vida,
O espreguiçar sereno do dia
No banal e estranho movimento
De ser perene e incerto
Como o vento.
Pois meu tempo não cabe
Na ordem do calendário,
É como um mágico vento
A habitar mil caminhos.
Sou no brilho vivo
Das múltiplas liberdades
Que definem o gosto
de estar
No aqui e agora
Da existência
Sem grandes questões
E mistérios,
Como um esboço
Do meu próprio rosto.
É o acontecer intenso
Do mero exercício da vida,
O espreguiçar sereno do dia
No banal e estranho movimento
De ser perene e incerto
Como o vento.
Pois meu tempo não cabe
Na ordem do calendário,
É como um mágico vento
A habitar mil caminhos.
Sou no brilho vivo
Das múltiplas liberdades
Que definem o gosto
de estar
No aqui e agora
Da existência
Sem grandes questões
E mistérios,
Como um esboço
Do meu próprio rosto.
A BUSSOLA DOURADA E O IMAGINARIO CONTEMPORÂNEO
O cinema, enquanto personificação do imaginário coletivo é uma rica fonte de reflexão em torno das inconscientes tendências das imaginações e realidades construídas em nosso cotidiano fazer do ordinário dos fatos e ritmos da vida.
Assim sendo, considero instigante e provocador aqui tecer um breve e superficial comentário sobre dois filmes, aparentemente ingênuos e simplistas.
Refiro-me as Crônicas de Narnya e a Bússola de Ouro que, de modos distintos, parecem atualizar a velha linguagem dos contos de fada em um simbolismo contemporâneo e surpreendentemente imaginativo.
Em ambos os casos, crianças são as protagonistas centrais da narrativa, cujo principal argumento é seu envolvimento com “outros mundos”, com um universo mágico pouco acessível à realidade dos adultos e definida por uma natureza encantada.
Se no imaginário ocidental, na construção de uma vivência e imagem da criança/infância, de muitos modos predominou a imagem da criança divina aprisionada pela mitologia cristã, atualmente vemos emergir representações variantes da infância associadas a um resgate e valorização do universo do fantástico e do “desconhecido” como componentes da própria maturidade psiquica.
Desta forma, as criticas e sanções da igreja de Roma contra o filme A Bússola Dourada lançado no ultimo natal, são compreensíveis, embora não justificáveis dentro da dinâmica de um mundo cada vez mais plural e interrogativo quanto à afirmação universal de qualquer verdade religiosa ou laica.
A bússola de Ouro, é um exercício único de imaginação... Afinal, a partir da realidade de um mundo imaginário onde qualquer versão xamânica de natureza humana nunca se perdeu e as almas humanas são personificadas por “daimons”, por formas animais que nos acompanham, dialogam e protegem, o desconhecido de uma pluralidade de outros mundos e realidades possíveis surge como um desafio aos conservadores guardiões da ordem estabelecida e suas verdades.
Tal fantasia, essencialmente inspirada em uma imagem pagã de natureza, conduz a muitas interrogações... Mas prefiro esperar a previsível continuação desta fascinante aventura cinematográfica para aprofundar minha leitura.
Assim sendo, considero instigante e provocador aqui tecer um breve e superficial comentário sobre dois filmes, aparentemente ingênuos e simplistas.
Refiro-me as Crônicas de Narnya e a Bússola de Ouro que, de modos distintos, parecem atualizar a velha linguagem dos contos de fada em um simbolismo contemporâneo e surpreendentemente imaginativo.
Em ambos os casos, crianças são as protagonistas centrais da narrativa, cujo principal argumento é seu envolvimento com “outros mundos”, com um universo mágico pouco acessível à realidade dos adultos e definida por uma natureza encantada.
Se no imaginário ocidental, na construção de uma vivência e imagem da criança/infância, de muitos modos predominou a imagem da criança divina aprisionada pela mitologia cristã, atualmente vemos emergir representações variantes da infância associadas a um resgate e valorização do universo do fantástico e do “desconhecido” como componentes da própria maturidade psiquica.
Desta forma, as criticas e sanções da igreja de Roma contra o filme A Bússola Dourada lançado no ultimo natal, são compreensíveis, embora não justificáveis dentro da dinâmica de um mundo cada vez mais plural e interrogativo quanto à afirmação universal de qualquer verdade religiosa ou laica.
A bússola de Ouro, é um exercício único de imaginação... Afinal, a partir da realidade de um mundo imaginário onde qualquer versão xamânica de natureza humana nunca se perdeu e as almas humanas são personificadas por “daimons”, por formas animais que nos acompanham, dialogam e protegem, o desconhecido de uma pluralidade de outros mundos e realidades possíveis surge como um desafio aos conservadores guardiões da ordem estabelecida e suas verdades.
Tal fantasia, essencialmente inspirada em uma imagem pagã de natureza, conduz a muitas interrogações... Mas prefiro esperar a previsível continuação desta fascinante aventura cinematográfica para aprofundar minha leitura.
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