A objetividade tornou-se uma caricatura da possibilidade de significação
do mundo vivido. Transcendemos o factual através da economia de imagens,
impressões virtuais e fragmentação de nossas experiências cognitivas. Contra
qualquer tendência totalizante e racional da simples impressão da realidade, afirmamos a descontrução do sujeito através da decomposição do objeto.
Lembrando Baudrillard,
“É isso que chamo de ironia objetiva:
existe uma forte probabilidade, quase uma certeza, de que sistemas serão desfeitos por meio de sua própria sistematicidade. Isto
é verdadeiro não apenas para estruturas
técnicas mas também para estruturas humanas. Quanto mais estes sistemas políticos, sociais e econômicos avançam em
direção a sua própria perfeição, mais eles se desconstroem. Isto é muito claro no campo da mídia e da
multimídia, onde, por causa de um excesso de informação, perdemos o acesso a informação real e aos acontecimentos
históricos reais.”
Jean Baudrillard . A ilusão vital. RJ: Civilização Brasileira:
2001, p. 85
A História foi superada pela
imaginação virtual, pela virtualização das épocas, estilos de vida e pela afirmação constante da
economia simbólica de nossas simulações de existência.
Isso vale para todas as dinâmicas da reprodução social da vida.