Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
domingo, 13 de setembro de 2009
THE BACK TO THE FUTURE
Retornar as origens
Em buscas de significações
Perdidas
Que de algum modo
Conduzam meu eu
Á profundeza
De algum distante futuro...
Sou compelido a buscar
Entre meus tantos passados
Um traço de perspectiva
E destino
Em labirinto
Que me guarde ou aguarde
Além de mim mesmo
Em escuro canto e encanto
De mera existência...
sábado, 12 de setembro de 2009
ENCONTRO
Toda pessoa humana
Define-se
Por sua exterioridade,
Pelo não lugar de sua essência
Na permanente desconstrução
Da existência
Em sensações coletivas.
As ilusões do outro
Nos vestem de profundidade
Enquanto extrapolamos
Os limites do rosto
Nas auto representações
De nós mesmos
Vomitadas em um beijo...
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
BEATLES E POS MODERNIDADE: O EFEITO NOWHERE MAN
domingo, 6 de setembro de 2009
PÓS MODERNIDADE E PENSAMENTO CRÍTICO
Tal metafísico objetivo, que conduziu muitos filósofos e pensadores a balburdia e confusão de indagações, definições e explicações infinitas sobre “O que é o mundo, as coisas e o pensamento”, definitivamente exauriu-se...
Já não há nenhum objeto que seja legível ao conhecimento... apenas a performance lingüística como estratégia de livre representação de um real que absolutamente nos escapa e sobre o qual não temos nada a dizer.
No tempo presente pensar identifica-se com a desconstrução do próprio pensamento... ou com a arte ou o jogo de codificar a própria imaginação...
THE TIME IS NOW
Continuamente,
Através de rotinas
Que dizem apenas
O passar do tempo,
O permanecer vazio
Entre as coisas
A espera do momento
Incerto
De abrir a porta
De algum novo existir
De mim mesmo
Desvelando paisagens
De primaveras...
The time is now...
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
NOSTALGIA DE META INFÂNCIA
Sinto falta do viés irracional
De meus dias de infâncias
Desarrumados em lúdico
E fantasias
De não compreensão plena do mundo,
Coisas imediatas e pessoas.
Sinto falta da ignorância
Roubada pelo pensamento,
Do intenso vento
Que me criava outro
Em cada jogo de fantasia...
Persigo
Meus tempos distantes e vivos
Em meta alma,
Aqueles fantasmas de mim mesmo
Que assombram a forma humana
Em indefinida maturidade
Que me surpreende no espelho...
Busco sua pedagogia e absurdo...
terça-feira, 1 de setembro de 2009
ESPECULAÇÕES EM TORNO DE UMA MANHÃ DE SOL
O que é interessante nesta experiência de acordar para uma manhã deliciosa de sol é que, objetivamente, ela não contém em si mesma a beleza, bem estar ou significados que lhe projetamos. Ela se quer existe fora de nossos sentidos ou leituras de nosso corpo. Em tais circunstancias matinais apenas nos tornamos suscetíveis a arcaica experiência espontânea do mito como linguagem humana. Afinal, trata-se aqui de uma variação difusa e sem foco ( secularizada) do mito solar cujos símbolos e imagens não tiveram outra origem, mesmo que sob configurações culturais diversas, do que a vivencia diária do sol. É curioso que mesmo hoje em dia, ainda tendamos a confundir ou tomar nossas fantasias espontâneas como idênticas a meta-realidade daquilo que chamamos de verdade. Talvez porque pouco paramos para pensar em oque de fato entendemos como verdade e até que ponto ela se sustenta frente a uma reflexão mais profunda sobre as armadilhas das palavras e pensamentos na constituição da condição humana...
CATARSE
É preciso explorar
O próprio avesso
Para suspreender-se
Vivendo o rosto
Que se diz no espelho,
Deixar-se abandonado
E ao léu,
Mendigo de auto enganos
Ou da vontade de ser
Intensamente dentro do mundo
Até o infinito da finitude
Do muito que em si
Já se perdeu...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
PARANOID ANDROID BY RADIOHEAD...
Paranoid Android by Radiohead é uma das mais belas e poéticas canções dos anos 90 do séc XX e seu vídeo clip uma autêntica obra de arte e artesanatos de linguagens que nos lançam ao deslocamento mais intenso e profundo que a linguagem musical pode nos proporcionar em seu dizer do indizível em meta linguagem...
PARANOID...
if... in my head... now...
A chuva cai sobre mim
me desligando de todas
as vozes
que me dizem o mundo
em introspecção e segredo...
"Posso ser paranoico,
mais não um androide..."
Fique longe de mim...
não me diga a comum realidade
de caos e multidões.
Tudo que existe
é um modo dissimulado
de aprendizado de solidões...
PARANOID ANDROID
Please could you stop the noise,
I'm trying to get some rest
From all the unborn chicken voices in my head
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)
When I am king, you will be first against the wall
With your opinion which is of no consequence at all
What's that...? (I may be paranoid, but no android)
What's that...? (I may be paranoid, but no android)
Ambition makes you look pretty ugly
Kicking and squealing gucci little piggy
You don't remember
You don't remember
Why don't you remember my name?
Off with his head, man
Off with his head, man
Why don't you remember my name?
I guess he does....
Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me
That's it, sir
You're leaving
The crackle of pigskin
The dust and the screaming
The yuppies networking
The panic, the vomit
The panic, the vomit
God loves his children,
God loves his children, yeah!
CRÔNICA RELÂMPAGO XVX
Como em tudo que diz respeito a vida, também aqui, o essencial nos escapa... justamente porque não existe.