Nosso contemporâneo Halloween(Wallow Evening) tem pouco a ver com a antiga celebração do Samhain que ocorria entre os povos celtas que habitavam na antiguidade regiões como a antiga Gália e as Ilhas Britânicas e sobre os quais muito pouco sabemos.
O único ponto comum com o arcaico festival do fim de verão que marcava o fim do ano no calendário das culturas celtas, parece ser a vaga menção ao culto aos mortos ou aos antepassados.
Já dentre as inovações posteriores, a mais significativa parece-me ser o acréscimo de disfarces ou fantasias que remonta a introdução de representações cênicas a festividade durante a Idade Média.
O folclore associado à bruxaria é mais recente e indica uma significativa tendência no imaginário social para associar o Halloween ao burlesco e ao carnavalesco. O que lhe proporciona um potencial rebelde e contestatório de uma ordem social vigente ainda fortemente marcada pela herança da tradição judaico cristã.
Nas ultimas décadas, entretanto, muitos grupos neo- pagãos sediados principalmente em paises de ascendência angro saxã, procuram resgatar uma suposta “autenticidade” da festividade.
O fato é que de todas as datas comemorativas do calendário, o Halloween é, certamente, a mais popular e atraente. Talvez também a mais “viva”, uma vez que seus conteúdos e códigos são mutáveis e seus sentidos e significados diversos e múltiplos.
Assim, resta-me aqui apenas perguntar:
WHAT SHOULD I WEAR FOR HALLOWEEN?
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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