a vida, a morte
a consciência e a linguagem.
Ele é composto
Por múltiplos eus
que nada sabem de mim.
Pois o corpo é tanto um eu
quanto os outros.
É muitos de si
na banalidade de cada indivíduo.
O corpo é dor, prazer,
e necessidade.
É o que nasce,
o que muda,
morre e desaparece
em movimento.
É o que dança.
Ele é o que nos ignora,
e nos conforma a uma morte solitária
no devir da espécie que a todos abraça.
O corpo é sempre a pergunta
e a resposta,
a multidão que devora o indivíduo.
O nada, a forma
e o silêncio.
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