segunda-feira, 18 de junho de 2018

SOBRE O ANTI ÉDIPO E MIL PLATÔS


Quando se escreve recusando o significate, procura-se escapar  a lei da sobrecodificação despódica. Como Deleuze & Gattari em o Anti Édipo e Mil Platôs, busca-se uma concepção dos agentes coletivos de enunciação que ultrapasse o corte entre sujeito de enunciação e sujeito do enunciado. Os fluxos contínuos de conteúdo e expressão em seus agenciamentos maquinicos prescindem de significante. Eles apenas funcionam em linhas de descodificação absoluta que se opõem a cultura.

Esquizo livros, livros máquinas, livros uso. É assim que o Anti Édipo e Mil Platôs se tornam leituras do quase ilegível, onde a linguagem e o texto acontecem como musica, ganham velocidades e ritmos, timbres e melodias... intensidades.

Há coisas clandestinas dentro da escrita através dos conceitos que dizem acontecimentos.


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