terça-feira, 20 de junho de 2017

NOTA SOBRE O TEMPO PRESENTE

O tempo de agora é puro devir em sua enganosa regularidade. Posso senti-lo escapando, se transmutando em constantes variações de si mesmo. Paradoxalmente ele é constante, através do passado e do futuro.

Talvez o presente não passe de um tempo verbal, do ato e do fato em estado bruto, sempre se perdendo ou nos escapando na dissolução do absoluto de cada instante.


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